A Lava começou a ser expelida às 11h12, hora de Brasília, durante a implementação do plano de evacuação, que já afetou 5.000 residentes e pode chegar a 10.00 . O novo vulcão da ilha espanhola de La Palma, na costa noroeste da África, entrou em erupção às 15h12 deste domingo (hora local; 11h12 em Brasília), quando um pequeno terremoto foi detectado no bairro de Las Manchas, no município de El Paso, seguido por uma grande explosão, uma enorme coluna de fumaça e a expulsão de piroclastos (rocha vulcânica). O magma provocou duas fissuras, duas bocas eruptivas diferentes na montanha, pelas quais a lava passou a escorrer. Segundo o Involcan (Instituto Volcanológico de Canarias), em só algumas horas, essas duas fissuras se transformaram em sete. O vulcão surgiu em uma área montanhosa desabitada e causou pequenos incêndios florestais. As autoridades locais pediram que ninguém se aproximasse da área.
Aposto que dois dias tranquilos na ilha de La Palma, a atividade sísmica havia recomeçado com vários terremotos sentidos pela população na manhã deste domingo (o maior de magnitude 3,8), deixando claro que a crise vulcânica se aproximava de um desenlace. Os movimentos foram sentidos em seis localidades canárias. Além disso, numerosos sismos com magnitude acima de 2 se repetem em profundidades cada vez mais superficiais perto da pequena localidade de El Paso, e três deles chegaram a ser sentidos pela população da ilha, segundo os dados do Instituto Geográfico Nacional (IGN) da Espanha. Desde que o fenômeno começou, o IGN registrou mais de 6.600 pequenos tremores na região da Cumbre Vieja, no sul da ilha de La Palma. Na atual situação pré-eruptiva, as autoridades decidiram-se pela “retirada preventiva” de meia centena de pessoas com problemas de mobilidade que vivem nos bairros mais afetados.
A movimentação sísmica do vulcão Cumbre Vieja, iniciada em 11 de setembro, desembocou, em um processo rápido e violento, numa erupção que ocorre meio século depois do Teneguía, até agora o vulcão mais jovem da Espanha. O novo vulcão surgiu em uma zona montanhosa desabitada, enquanto a população com mobilidade reduzida era retirada das localidades próximas. A erupção provocou pequenos incêndios florestais. As autoridades locais estão pedindo para que ninguém se aproxime daquela região. O Serviço Canário de Saúde já atendeu 50 pessoas que tinham começado a sair preventivamente pouco antes da erupção. Foram trasladadas para um antigo quartel de El Fuerte e atendidas pelo pessoal de saúde de Canárias e a Cruz Vermelha.
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