ADOLESCENTE É QUEIMADA VIVA NO PAQUISTÃO POR ASSUMIR QUE É CRISTÃ.
De acordo com informações divulgadas pela agência de notícias International Christian Concern, um homem muçulmano supostamente queimou uma adolescente cristã viva em Lahore, Paquistão (foto). A polícia paquistanesa ainda não prendeu nenhum suspeito.
A vítima, Kiran George, trabalhava como empregada doméstica na casa da família do suspeito, Muhammed Ahmed Raza. Raza abusou sexualmente de Kiran durante vários meses. No dia 9 de março, quando Raza tentou estuprar Kiran novamente, ela ameaçou chamar a polícia. Então, Raza e sua irmã despejaram gasolina em Kiran e a queimaram. “Aquela garotinha estava em chamas dos pés à cabeça. Kiran gritava por ajuda”, disse um vizinho.
Uma testemunha ocular chamou a família de Kiran, que a levou para o hospital Mayo. Os médicos a examinaram e disseram que 80% de seu corpo estava queimado. Depois de lutar contra queimaduras graves, Kiran não aguentou e faleceu no dia 11 de março.
A família de Kiran e a comunidade cristã da região se reuniram diante da Assembleia de Punjab para protestar contra o crime horrendo cometido pela família muçulmana. Os manifestantes pediram que a polícia prendesse os suspeitos.
A família muçulmana alegou que Kiran foi queimada depois que suas roupas pegaram fogo enquanto fazia os serviços domésticos na cozinha.
Jonathan Racho, diretor regional da ICC no Sudeste Asiático, se confessou horrorizado com os abusos contínuos que os cristãos têm sofrido nas mãos dos muçulmanos no Paquistão. Ele disse que a negligência da polícia em prender os suspeitos que queimaram Kiran também demonstra a falta de justiça para os cristãos no Paquistão.
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Na semana passada, o mundo cristão deparou-se com uma situação de extrema violência pelo mundo: atiradores abriram fogo nos escritórios da ONG cristã de ajuda humanitária World Vision, no distrito de Mansehra, no Paquistão; o governo marroquino expulsou cristãos, a maioria evangélicos, acusados de proselitismo; centenas de cristãos morreram a golpes de pistola e facadas na Nigéria; cristãos foram assassinados no Iraque.
Segundo a Folha Gospel, na última quarta-feira, um bando de cerca de dez atiradores irrompeu no meio da manhã nos escritórios da ONG cristã de ajuda humanitária World Vision, em Mansehra, um distrito ao norte de Islamabad, e abriu fogo contra os funcionários que lá estavam. Seis deles morreram, outros sete ficaram feridos. O acontecimento é o episódio mais recente de uma série de atos de violência e perseguição contra cristãos que começaram há alguns meses com uma frequência inquietante em vários lugares do mundo.
No fim de semana passado, o governo marroquino expulsou 26 cristãos do país, a maioria evangélicos, acusados de proselitismo. Ao mesmo tempo, na Nigéria, centenas de cristãos morreram a facadas pelas mãos de muçulmanos na explosão mais recente da violência étnico-religiosa crônica que afeta o centro do país africano.
Na região de Mosul, no Iraque, pelo menos oito cristãos foram assassinados em diferentes ataques em fevereiro. E quase não restam famílias cristãs em Mosul: todas fugiram. No Egito, oito cristãos coptos morreram a tiros ao sair da missa num domingo de janeiro. Fora do mundo muçulmano, na Índia, também acontecem episódios de violência contra os cristãos. A lista poderia continuar.
Cada uma dessas histórias tem uma motivação específica, com frequência local. O caso nigeriano é particularmente diferente, porque a violência entre grupos é recíproca. Mas em todos os demais há um denominador comum: indícios de uma crescente intolerância e, em alguns casos, perseguição. O quadro piora a cada dia. É o que acredita Angela Wu, diretora internacional do departamento legal do Fundo Becket para a Liberdade Religiosa, com sede em Washington, que defende seguidores de todas as religiões.
“Embora tenha surgido no Oriente Próximo, o cristianismo é visto como uma influência estrangeira, ocidental, em muitos lugares do mundo. Isso se deve, em parte, ao legado do colonialismo. Mas agora, a situação foi exacerbada pelas guerras do Iraque e Afeganistão e pelo episódio das caricaturas de Maomé publicadas na Dinamarca. Esta retórica afeta cada vez mais as minorias cristãs”, comentou Wu, dos EUA, numa conversa por telefone.
Em alguns casos, a perseguição é governamental, em outros, a violência é exercida pelos vizinhos. Com frequência, esses dois fatores estão relacionados. Wu destaca que em muitos casos a aplicação cada vez mais rígida de leis contra a blasfêmia e a falta de proteção às minorias acaba desencadeando uma espiral perversa.
“O principal problema com as leis de blasfêmia não é só a sua aplicação por parte dos Estados, mas sim o clima social que elas criam, no qual até mesmo um discurso pacífico é percebido como ilegal. Com frequência, são as pequenas disputas locais que motivam os ataques, mas a blasfêmia se transforma numa desculpa fácil, os rumores se propagam, e a violência irrompe. A impunidade em relação a esses crimes faz o resto”, observa Wu.
No Ocidente, onde o cristianismo e suas instituições são vistos com frequência como parte integrante do sistema de poder, a ideia de minorias cristãs perseguidas pode parecer surpreendente e distante, associada a tempos passados. Entretanto, dos mais de 2 bilhões de fiéis que vários estudos atribuem ao cristianismo, pelo menos várias dezenas de milhões – numa estimativa prudente – vivem em situação de opressão ou com severas limitações.
Um recente estudo da ONG cristã Open Doors situava o número ao redor de 100 milhões, a maior parte em países de maioria islâmica. A ONG, entretanto, atribuiu a posição de país mais hostil ao cristianismo à Coreia do Norte, onde acredita-se que milhares de cristãos estejam presos em campos de trabalho forçado.
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